
CARACTERIZAÇÃO DO SISTEMA TRADICIONAL DE PRODUÇÃO
BOVINOS CARNE – ANGOLA
É um sistema altamente extensivo, em que a alimentação dos animais é totalmente dependente do pasto, constituindo na sua maioria por pastagens naturais de capim.
Em grande parte dos casos as pastagens são no período da seca sujeitas á prática das queimadas. Segundo alguns autores quando se iniciarem as chuvas a erva cresce mais vigorosamente. As queimadas Tem também uma acção controladora das plantas arbustivas – designado por mato.
Na maioria dos casos não se efectuam melhoramentos nas pastagens, tais como adubações, calagens, semear novas espécies forrageiras, etc.
A produção de erva ao longo do ano varia em função da distribuição das chuvas. Registando-se o período critico a partir de Agosto/Setembro, dependendo dos anos pode começar mais cedo ou mais tarde, e termina em Janeiro. Esta fase é caracterizada pela escassez de alimento e pela baixa qualidade das pastagens.
Neste sistema extensivo os animais pastam livremente. É o mais simples de todos. Caracteriza-se pela existência de apenas uma pastagem, que é utilizada de forma contínua durante todo ano .
A lotação de animais é fixa. Este sistema de pastagem continuo possui algumas desvantagens como por exemplo: possibilita um pastotreio seletivo e irregular, pior aproveitamento do pasto e favorece a entrada de plantas invasoras,
As manadas utilizadas são constituidas por animais chamados gentios, de grande rusticidade e muito bem adapatos á região.
O crescimento dos animais será também função da produção de erva. Verificando-se maiores crescimentos (ganhos de peso vivo) nos meses em que as pastagens se encontram com capim em quantidade e qualidade (Março até Agosto) e no período de escassez de alimento a maioria dos animais perde peso.
Existe uma tendência natural para a época de cobrições, geralmente nos meses de Fevereiro a Abril que se traduz por uma concentração de partos nos meses de Outubro a Dezembro.
Esta tendência dos partos no final do ano é uma “estratégia” natural, pois desta forma as vacas em parte do período de amamentação (em que as necessidades alimentares aumentam) têm á sua disposição alimento em quantidade e os Vitelos terão também alimento em maior quantidade e qualidade (leite e capim).
A produtividade das manadas é baixa. As vacas geralmente produzem um vitelo em cada 2 anos (máximo 1 vitelo em ano e meio) e os animais são abatidos a partir dos 3 -4 anos de idade e ás vezes mais.
O peso vivo dos animais ao abate é por volta dos 320 a 340 kg com um rendimento de carcaça médio de 46 a 48 %.
Os maiores pesos e rendimentos de carcaça conseguem-se nos meses de Abril Maio e Junho.
A grande Vantagem deste sistema é de facto a utilização dos recursos naturais e o baixo investimento de capitais.
No entanto podem-se fazer algumas melhorias neste sector de forma a torná-lo mais produtivo e rentável.
Relançar este sector implica obviamente uma análise detalhada de todas as condições envolventes, e algum investimento em Meios técnicos e capital.
A introdução de novas raças de gado e os seus cruzamentos por si só pode não constituir uma mais valia para os produtores. Se não forem criadas as condições necessárias para a criação destes animais, pode até ser uma desvantagem pois estes animais tem necessidades alimentares muito maiores que as raças regionais.
Assim será necessário redimensionar as explorações agro-pecuárias.
Melhorias ao nível do maneio alimentar, maneio reprodutivo e ao nível sanitário são factor chave.
BOVINOS CARNE – ANGOLA
É um sistema altamente extensivo, em que a alimentação dos animais é totalmente dependente do pasto, constituindo na sua maioria por pastagens naturais de capim.
Em grande parte dos casos as pastagens são no período da seca sujeitas á prática das queimadas. Segundo alguns autores quando se iniciarem as chuvas a erva cresce mais vigorosamente. As queimadas Tem também uma acção controladora das plantas arbustivas – designado por mato.
Na maioria dos casos não se efectuam melhoramentos nas pastagens, tais como adubações, calagens, semear novas espécies forrageiras, etc.
A produção de erva ao longo do ano varia em função da distribuição das chuvas. Registando-se o período critico a partir de Agosto/Setembro, dependendo dos anos pode começar mais cedo ou mais tarde, e termina em Janeiro. Esta fase é caracterizada pela escassez de alimento e pela baixa qualidade das pastagens.
Neste sistema extensivo os animais pastam livremente. É o mais simples de todos. Caracteriza-se pela existência de apenas uma pastagem, que é utilizada de forma contínua durante todo ano .
A lotação de animais é fixa. Este sistema de pastagem continuo possui algumas desvantagens como por exemplo: possibilita um pastotreio seletivo e irregular, pior aproveitamento do pasto e favorece a entrada de plantas invasoras,
As manadas utilizadas são constituidas por animais chamados gentios, de grande rusticidade e muito bem adapatos á região.
O crescimento dos animais será também função da produção de erva. Verificando-se maiores crescimentos (ganhos de peso vivo) nos meses em que as pastagens se encontram com capim em quantidade e qualidade (Março até Agosto) e no período de escassez de alimento a maioria dos animais perde peso.
Existe uma tendência natural para a época de cobrições, geralmente nos meses de Fevereiro a Abril que se traduz por uma concentração de partos nos meses de Outubro a Dezembro.
Esta tendência dos partos no final do ano é uma “estratégia” natural, pois desta forma as vacas em parte do período de amamentação (em que as necessidades alimentares aumentam) têm á sua disposição alimento em quantidade e os Vitelos terão também alimento em maior quantidade e qualidade (leite e capim).
A produtividade das manadas é baixa. As vacas geralmente produzem um vitelo em cada 2 anos (máximo 1 vitelo em ano e meio) e os animais são abatidos a partir dos 3 -4 anos de idade e ás vezes mais.
O peso vivo dos animais ao abate é por volta dos 320 a 340 kg com um rendimento de carcaça médio de 46 a 48 %.
Os maiores pesos e rendimentos de carcaça conseguem-se nos meses de Abril Maio e Junho.
A grande Vantagem deste sistema é de facto a utilização dos recursos naturais e o baixo investimento de capitais.
No entanto podem-se fazer algumas melhorias neste sector de forma a torná-lo mais produtivo e rentável.
Relançar este sector implica obviamente uma análise detalhada de todas as condições envolventes, e algum investimento em Meios técnicos e capital.
A introdução de novas raças de gado e os seus cruzamentos por si só pode não constituir uma mais valia para os produtores. Se não forem criadas as condições necessárias para a criação destes animais, pode até ser uma desvantagem pois estes animais tem necessidades alimentares muito maiores que as raças regionais.
Assim será necessário redimensionar as explorações agro-pecuárias.
Melhorias ao nível do maneio alimentar, maneio reprodutivo e ao nível sanitário são factor chave.